'Feche os olhos. Siga-me.'
Senti uma brisa em meu rosto, ouvi o ruído dos carros.
Eu havia dito a ele que nunca tinha visto a praia de perto; ele fez questão de me levar à uma.
Ele foi me guiando, segurando em minha mão, e o vento levava até mim seu perfume. Aos poucos fui sentindo em meu chinelo os grãos de areia, até que ele parou.
'Espere. Sem pressa.' Ele tirou o chinelo dos meus pés. 'Você ficou o tempo todo de olhos fechados, certo?' Respondi com a cabeça que 'sim'. 'Então, pode abrir.'
Abri os olhos, e lá estava ela, a praia. A tão esperada praia.
'É linda' eu disse. Ele fez um gesto oferecendo o até então desconhecido chão de areia.
Pisei cuidadosamente, como se pisasse em ovos e me senti tão pequena como um daqueles grãos, em meio a todo aquele lugar, aquela Lua, aquele alguém.
Daily Fine
terça-feira, 8 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
"Tique-taque!" o relógio grita.
Não posso mais esperar... Tenho eu que tomar as rédeas? Tenho eu que me aproximar, com medo de errar?
O medo que dilacera minhas entranhas, como ao olhar um espelho e me sentir "eu". Não posso deixar que ele tome conta de meu pequeno e indefeso ser, que em todo tempo, luta contra si com as próprias mãos.
Juntamente com o medo, vem uma sensação voraz de avançar, ir, não estagnar, contudo, meu medo me prende, e torna máxima a possibilidade do erro.
Erro tanto; quando erro, algo dentro de mim me corrói, me sinto o único ser humano errado, como se todos os outros fossem perfeitos.
Quando erro, tento concertar tudo com o silêncio, o simples calar de palavras, que conduz as pessoas a questionarem-me o porquê.
Mas às vezes, desejo calar-me; ficar em meu canto, solitário e escuro, porém sem erros.
Sinto-me dos pés a cabeça.
É como se minha mente pedisse para meu coração bater, bater forte, e pulsar sangue quente, fervente, de uma faísca acesa pelo seu simples olhar.
- - -
E o Sol se esconde entre as nuvens; a Lua, desmancha seu majestoso brilho; a poeira paira no ar; as vozes se calam; os ruídos, cessam; o mar se acalma; e enfim, você sorri.
É como se minha mente pedisse para meu coração bater, bater forte, e pulsar sangue quente, fervente, de uma faísca acesa pelo seu simples olhar.
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E o Sol se esconde entre as nuvens; a Lua, desmancha seu majestoso brilho; a poeira paira no ar; as vozes se calam; os ruídos, cessam; o mar se acalma; e enfim, você sorri.
Te mantenho longe para que não se machuque. Para que ao saber de menos, não saiba demais. Não saiba daquilo que não deve ser dito; não deve ser falado, a fim de que não tropeces em um segredo sombrio que entraria em teu coração, e o perfuraria, como uma flecha, flamejante e ardente.
Porém, tudo isto é aparente.
Aparente como a vista do poente, que ao oeste já se recolhera a tempo.
Porém, tudo isto é aparente.
Aparente como a vista do poente, que ao oeste já se recolhera a tempo.
Boas vindas?
Como começar um blog... Com certeza não sei, mas quero que todos que o visitarem possam se sentir humanos.
Vou postar aqui sobre diversos assuntos, às vezes sem sentido e nexo nenhum entre si, espero que me entendam.
Vou postar aqui sobre diversos assuntos, às vezes sem sentido e nexo nenhum entre si, espero que me entendam.
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